Óleo de palma

Grilagem de terras, violência contra quilombolas e indígenas, trabalho infantil e danos ambientais

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Os quilombolas foram expropriados ao longo da década de 1980, e hoje suas antigas comunidades se encontram sobrepostas às fazendas e áreas de preservação ambiental da empresa

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Os cemitérios ancestrais, onde repousam entes falecidos das comunidades quilombolas e também dos indígenas Tembé, já não podem ser acessados com segurança

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“Eu falo sobre isso. Mas pra mim é a mesma coisa de ter acontecido hoje. Dói demais. E desde esse tempo, eu nunca mais tive paz. Só rodando, só rodando…”

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Muitas das famílias se espalharam por vilas. Outras, foram embora, intimidadas.

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“Os coitados dos índios abandonaram as aldeias deles. Fugiram de noite, fizeram um casco em (um tronco de) Angeli, muito grande, e colocaram os bagulhos deles e foram embora”,

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Do outro lado, a Agropalma fecha o cerco com segurança privada e alianças com a Polícia Militar, formando uma zona cinzenta em que as comunidades tradicionais sofrem ameaças e retaliações.

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“Existe todo um controle muito estrito, com vigilância, câmeras, drones, placas, com postos de vigilância”,

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Segundo o pesquisador, a empresa “determina quem vive e quem morre”. A pistolagem na região é justificada em nome da segurança patrimonial.

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ojoioeotrigo.com.br

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Grilagem de terras, violência contra quilombolas e indígenas, trabalho infantil e danos ambientais

Grilagem de terras, violência contra quilombolas e indígenas, trabalho infantil e danos ambientais

Essas são acusações que envolvem o plantio de dendê no alto rio Acará, no Pará, pela empresa Agropalma S.A. – fornecedora da Nestlé

Essas são acusações que envolvem o plantio de dendê no alto rio Acará, no Pará, pela empresa Agropalma S.A. – fornecedora da Nestlé

Os quilombolas foram expropriados ao longo da década de 1980, e hoje suas antigas comunidades se encontram sobrepostas às fazendas e áreas de preservação ambiental da empresa

Os quilombolas foram expropriados ao longo da década de 1980, e hoje suas antigas comunidades se encontram sobrepostas às fazendas e áreas de preservação ambiental da empresa

Os cemitérios ancestrais, onde repousam entes falecidos das comunidades quilombolas e também dos indígenas Tembé, já não podem ser acessados com segurança

Os cemitérios ancestrais, onde repousam entes falecidos das comunidades quilombolas e também dos indígenas Tembé, já não podem ser acessados com segurança

“Eu falo sobre isso. Mas pra mim é a mesma coisa de ter acontecido hoje. Dói demais. E desde esse tempo, eu nunca mais tive paz. Só rodando, só rodando…”

Muitas das famílias se espalharam por vilas. Outras, foram embora, intimidadas.

Muitas das famílias se espalharam por vilas. Outras, foram embora, intimidadas.

“Os coitados dos índios abandonaram as aldeias deles. Fugiram de noite, fizeram um casco em (um tronco de) Angeli, muito grande, e colocaram os bagulhos deles e foram embora”,

Do outro lado, a Agropalma fecha o cerco com segurança privada e alianças com a Polícia Militar, formando uma zona cinzenta em que as comunidades tradicionais sofrem ameaças e retaliações.

Do outro lado, a Agropalma fecha o cerco com segurança privada e alianças com a Polícia Militar, formando uma zona cinzenta em que as comunidades tradicionais sofrem ameaças e retaliações.

“Existe todo um controle muito estrito, com vigilância, câmeras, drones, placas, com postos de vigilância”,

Segundo o pesquisador, a empresa “determina quem vive e quem morre”. A pistolagem na região é justificada em nome da segurança patrimonial.

Segundo o pesquisador, a empresa “determina quem vive e quem morre”. A pistolagem na região é justificada em nome da segurança patrimonial.

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