Basta observar as geladeiras dos supermercados para perceber que a oferta de produtos plant-based é cada vez maior.
Segundo pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional, os consumidores que desejam reduzir o consumo de produtos de origem animal representaram 40% do mercado global em 2020. O estudo também apontou que a demanda por esses produtos foi impulsionada por conta da pandemia.
A nova geração de produtos veganos mira bem além do público vegano, bebendo na fonte das preocupações crescentes com bem-estar animal e com a insustentabilidade ambiental da pecuária.
todos estão de olho no crescimento de um setor que mira em pessoas que querem reduzir a compra de produtos de origem animal.
A aposta é que esses números atinjam a marca de
Dados de um estudo lançado recentemente pelo The Business Research Company estimavam que o
Grande parte ligada ao mercado de carnes criadas por meio da tecnologia baseada em células.
A Memphis Meats, empresa de tecnologia de alimentos com sede nos Estados Unidos, recebeu um financiamento de 161 milhões de dólares por meio de alguns investidores, como a Cargill — uma multinacional dos setores alimentício, agrícola e farmacêutico — e a Tyson — uma das maiores produtoras de carne do mundo.
Reprodução: Memphis Meat
Outra gigante internacional, a Unilever, comprou a The Vegetarian Butcher, uma empresa de produtos à base de soja que foi criada no início dos anos 2000, na Holanda, em dezembro de 2018.
No Brasil, o crescimento de produtos feitos por corporações para o mercado plant-based é notório. Em menos de dois anos e com lucros perceptíveis, marcas como Seara, Sadia e Taeq (do Grupo Pão de Açúcar) lançaram congelados à base de vegetais.
Para saber mais por que o Brasil é estratégico no avanço de corporações sobre a produção de alternativas à carne, por que isso não é necessariamente saudável e por que o mercado financeiro chegou com tudo, acesse nosso site.
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