A guerra cultural do agronegócio

A guerra cultural do agronegócio

Abandonados pela Funai, povos indígenas são rodeados e assediados pelo agronegócio, que avança sobre milhares de hectares antes protegidos. A guerra cultural do agronegócio vende a ideia de um lucro fácil e rápido. Sem isso, um modelo que esgota a água, o solo e a vida não conseguiria parar em pé. Cidades inteiras são tomadas pela febre da soja, enquanto um país inteiro é bombardeado com meias verdades e mentiras inteiras, como a ideia de que o Brasil alimenta o mundo.

Ideias para acelerar o fim do mundo

Ideias para acelerar o fim do mundo

Assentamentos inundados pela soja. Grilados. Ou expulsos após vinte anos produzindo alimentos. Nas capitais do agronegócio, a produção de grãos aproveita o libera-geral do bolsonarismo para avançar sem entraves, e com muita violência. Nossa equipe viaja pelo estado para mostrar por que o Brasil está no rumo de uma tragédia sem precedentes, e comprova que o país se tornou o território-chave para um ciclo de acumulação de riqueza.

Venha investir na sua própria fome

Venha investir na sua própria fome

Novos investimentos abriram o mundo do agronegócio para pessoas comuns. A partir de R$ 100, você pode entrar em fundos de investimento que compram terras, grãos e ferrovias, ou comprar títulos do agro. O segundo episódio da série “Muito além da porteira” investiga como bilhões de reais estão sendo movimentados por pessoas físicas. A ideia de que “o Brasil alimenta o mundo” serve para atrair dinheiro e evitar qualquer explicação sobre o agravamento do cenário de fome, inflação e concentração de terras.

Quando a Faria Lima encontra a boiada

Quando a Faria Lima encontra a boiada

Uma investigação exclusiva analisa as relações entre agronegócio e mercado financeiro. Bilhões de reais em novos investimentos aumentam a marcha do avanço sobre a água, as florestas, a produção de alimentos e as terras indígenas.

Peixe, farinha e miojo

Peixe, farinha e miojo

No coração da Amazônia, a alimentação de comunidades ribeirinhas passa por uma mudança importante. Comida industrializada chega, alimentos tradicionais vão embora. Entre as causas da transição pode estar um dos principais programas de combate à desigualdade do Brasil. A ciência explica como chegamos até aqui e o que pode ser feito para reverter a situação.

O frango-relógio

O frango-relógio

Cobb 500 ou Ross 308: qual foi o frango que você comeu esta semana? Pouco importa onde você comprou, qual a marca, quando. Os frangos produzidos pela avicultura de precisão são basicamente uma cópia de matrizes controladas por três empresas. Nesse episódio, a gente explica como foram desenvolvidas as aves que permitiram fornecer frango barato à população mundial, mas com impactos ambientais e muitos problemas de bem-estar animal. Esse frango acelerado, que nasce e morre em no máximo 42 dias, já não tem quase nenhuma semelhança com nossas galinhas caipiras, e se transformou numa máquina que converte ração em carne.

A Febre da Soja

A Febre da Soja

Doko: quatro letrinhas que mudaram a história do Brasil. E das quais você nunca ouviu falar. A soja doko desenvolvida pela Embrapa nos anos 70 e 80 foi uma inovação improvável: um grão originário de climas temperados aprendeu a se desenvolver no Cerrado. Casada com o boi, a soja abriu o caminho para o milho e tudo o que veio em seguida, com a devastação de imensas áreas e uma alteração drástica nos rumos sociais, ambientais e políticos do país.

Admirável mundo doce

Admirável mundo doce

De ouro branco da colônia a sinônimo de problema, o açúcar está na história do Brasil. Há quem diga que o reino dele está com os dias contados, mas, até onde a vista alcança, não existem sucessores prontos para ocupar o lugar. Adoçantes, açúcares mirabolantes e novos aditivos tentam cumprir a promessa. Sem sucesso. E agora, o que será do futuro do açúcar?

Terra, planeta plástico

Terra, planeta plástico

Hoje, no mundo, temos mais garrafas plásticas do que gente, do que mamíferos, prédios, carros, e mais garrafas do que tudo isso junto. Garrafas que, na maior parte das vezes, não serão coletadas e recicladas. Terminarão sua vida útil em pedaços, em algum canto desse planeta, junto com outras embalagens plásticas da Coca-Cola, Nestlé, Pepsico, Unilever - algumas das maiores poluidoras do mundo. Nesse episódio explicamos o que a ciência já sabe sobre o impacto de toda essa sujeira e as alternativas ao plástico.

A comida ao redor

A comida ao redor

O que está à volta influencia a alimentação muito mais do que parece. A abundância da oferta de um determinado tipo de alimento, em detrimento de outro, importa muito mais do que a capacidade de escolha individual. Nesse episódio do Prato Cheio, partimos em uma viagem imersiva pelo ambiente alimentar, um conceito que pesquisadores utilizam para explicar como o mundo ao redor determina as escolhas alimentares.