Consumir ultraprocessado à base de soja é melhor do que consumir carne não processada ou minimamente processada?

o joio e o trigo

Foto: Adobe Stock

Na perspectiva dos cientistas que assinam o artigo “Perspectiva: Alternativas de carne e laticínios à base de soja”, publicado na revista  Advances in Nutrition, da Universidade de Oxford, a resposta é bem mais simples: carne e leite à base de soja não deveriam entrar no grupo dos ultraprocessados.

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O problema é que dois dos cinco autores têm ligação direta com corporações da produção de soja.

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Os outros três receberam financiamento ou são funcionários de empresas privadas, instituições que se apresentam como científicas, mas servem a interesses do poder corporativo.

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Os autores defendem a ideia de que o processamento é benéfico para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos, que podem contar com o acréscimo de vitaminas e minerais.

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Também atribuem às indústrias a garantia de alimentos suficientes para a população estadunidense.

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Acontece que, obviamente, não existe na natureza “carne” ou “leite” de soja. Para que esses produtos possam assim ser chamados, um processo industrial é necessário para fazer a mediação entre as monoculturas e as prateleiras do supermercado.

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Para que a soja vire um leite que ficará armazenado numa caixinha parada durante meses em galpões, transportes e mercados, ela precisa de estabilizantes, emulsificantes, conservantes, além de açúcares e corantes.

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É no mínimo complicado cravar que não devem ser considerados produtos ultraprocessados. Não é mesmo?

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Para saber mais sobre esse caso de conflito de interesse, acesse nosso site.

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