Basta observar as geladeiras dos supermercados para perceber que a oferta de produtos plant-based é cada vez maior.

O mercado de alimentos veganos (e vegetarianos) faz parte de um nicho em ascensão. 

Segundo pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional, os consumidores que desejam reduzir o consumo de produtos de origem animal representaram 40% do mercado global em 2020. O estudo também apontou que a demanda por esses produtos foi impulsionada por conta da pandemia.

“Carnes” produzidas a partir de células.  Pós que simulam ovos. Hambúrgueres feitos em laboratório.

A nova geração de produtos veganos mira bem além do público vegano, bebendo na fonte das preocupações crescentes com bem-estar animal e com a insustentabilidade ambiental da pecuária.

Corporações da carne e do leite, dos ovos, fundos de investimentos, consultorias estratégicas:

todos estão de olho no crescimento de um setor que mira em pessoas que querem reduzir a compra de produtos de origem animal.

A aposta é que esses números atinjam a marca de

Dados de um estudo lançado recentemente pelo The Business Research Company estimavam que o

 mercado vegano global cresceria de 14,80 bilhões de dólares, em 2019, para 15,12 bilhões em 2020 – 2,3%.

Grande parte ligada ao mercado de carnes criadas por meio da tecnologia baseada em células.

20 bilhões de dólares em 2023.

A Memphis Meats, empresa de tecnologia de alimentos com sede nos Estados Unidos, recebeu um financiamento de 161 milhões de dólares por meio de alguns investidores, como a Cargill — uma multinacional dos setores alimentício, agrícola e farmacêutico  — e a Tyson — uma das maiores produtoras de carne do mundo.

Reprodução: Memphis Meat

Outra gigante internacional, a Unilever, comprou a The Vegetarian Butcher, uma empresa de produtos à base de soja que foi criada no início dos anos 2000, na Holanda, em dezembro de 2018.

No Brasil, o crescimento de produtos feitos por corporações para o mercado plant-based é notório. Em menos de dois anos e com lucros perceptíveis, marcas como Seara, Sadia e Taeq (do Grupo Pão de Açúcar) lançaram congelados à base de vegetais.

Para saber mais por que o Brasil é estratégico no avanço de corporações sobre a produção de alternativas à carne, por que isso não é necessariamente saudável e por que o mercado financeiro chegou com tudo, acesse nosso site.

Se preferir, faça pix para ojoioeotrigo@gmail.com