Pudim de leite, beijinho, papo de anjo:
A Nestlé foi tão habilidosa (ou seria ambiciosa?) que, hoje, a versão “tradicional” dos nossos principais doces é feita com leite condensado. Ou melhor, com Leite Moça.
Quando chegou ao Brasil, na segunda metade do século 19, a corporação Suíça encontrou um campo fértil por onde avançar. O leite condensado, recém-criado para alimentar soldados nas trincheiras, precisava seduzir novos consumidores.
É engraçado que as empresas alegam que simplesmente que seus produtos atendem a demandas da sociedade. Dizem que elas não criaram nenhum hábito. Não moldaram nossas atitudes. Não influenciam nossa conduta… A história do leite condensado mostra o contrário, não é?