A Nestlé reescreveu os doces brasileiros. Quando o Leite Moça já não podia ser oferecido aos bebês, a corporação suíça se adaptou rapidamente. Beijinho, pudim de leite, papo de anjo: todas as receitas tradicionais foram adaptadas para fazer do Brasil um alvo preferencial dos produtos da empresa, que soube se posicionar como amiga e educadora de toda uma geração de donas de casa. Esse episódio entrevista a pessoa responsável por essa operação e traz um final surpreendente.
Entrevistadas:
- Débora Oliveira, autora do livro Dos cadernos de receitas às receitas de latinha: indústria e tradição culinária no Brasil
- Débora Fontenelle, criadora do Centro Nestlé de Economia Doméstica
Fontes de informação citadas no episódio
- FAO mostra que Brasil quadruplicou produção de leite condensado desde os anos 1960, quando foi criado o Centro Nestlé de Economia Doméstica
- Artigo sobre a infância nos almanaques de farmácia nas décadas de 1920 e 1940
- Artigo sobre a transmissão do conhecimento culinário no Brasil urbano
- Informações institucionais no site da Nestlé
- Vídeo com comercial da Nestlé nos anos 60
Para saber mais:
- Livro — Dos cadernos de receitas às receitas de latinha: indústria e tradição culinária no Brasil, de Débora Oliveira
- Podcast — Parece comida, mas não é
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Roteiro João Peres | Pesquisa Luisa Coelho | Narração Marina Yamaoka | Participação especial Amanda Cappia| Edição de Som Victor Oliveira | Produção-executiva Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto | Mídias Sociais Amanda Flora
Trilha sonora Victor Oliveira; Carlos Gomes – Grande Valsa de Bravura; Celly Campelo – Lacinhos Cor de Rosa; Roberto Carlos – As Curvas da Estrada de Santos; Agostinho dos Santos – A Felicidade; Blue Dot