Sexta temporada do Prato Cheio viaja pelos caminhos da alimentação

Sexta temporada do Prato Cheio viaja pelos caminhos da alimentação

Caminhos é o tema da sexta temporada, a mais viajada da história do Prato Cheio, podcast de O Joio e O Trigo. Percorremos seis estados brasileiros e, em oito episódios, debatemos sobre trajetos físicos, imateriais e temporais que perpassam a alimentação, bem como a incoerência das cadeias produtivas e dos circuitos longos que explicitam a mercantilização dos sistemas não só alimentares, mas também de infraestrutura. 
A cidade das marcas

A cidade das marcas

Metrô Coca-Cola, uma epidemia de Oxxo e parques convertidos em smart places para publicidade: a Cidade das Marcas tá ON. Este episódio analisa os problemas criados pelo avanço de corporações sobre o espaço urbano e discute quais os limites do processo de mercantilização da cidade
A invenção do futuro (e agora, Lula?)

A invenção do futuro (e agora, Lula?)

O século 21 pertence ao planeta ou ao mercado financeiro? O último episódio da série retorna às perguntas iniciais dos nossos repórteres sobre o avanço do agronegócio em terras indígenas.
A invenção do indivíduo (a fé e o conformismo no reino de agrus)

A invenção do indivíduo (a fé e o conformismo no reino de agrus)

Obrigadas a contemplar as miragens do progresso, algumas lideranças indígenas se veem atraídas pelo canto do agro. O terceiro episódio da série “O feroz e o encantado” analisa como o bolsonarismo se aproveitou da ideologia do progresso para semear sonhos de riqueza entre os A'uwe (Xavante).
A invenção da pobreza (de como nascem os problemas)

A invenção da pobreza (de como nascem os problemas)

Os povos indígenas são pobres? Ou pobre é a régua de quem define os parâmetros de riqueza a partir do olhar dos brancos? Os Manoki são sobreviventes: chegaram a ser dizimados por massacres e doenças. Mas escaparam para retornar à terra original, onde descobriram o conceito de propriedade privada. Hoje, plantam soja enquanto lutam pela demarcação definitiva de suas terras, onde esperam poder voltar a viver de caça, pesca e agricultura tradicional.
A invenção da propriedade privada (de como nasce a desigualdade)

A invenção da propriedade privada (de como nasce a desigualdade)

O primeiro episódio da série “O feroz e o encantado” conta como lideranças do povo Pareci se tornaram defensores do agronegócio e fiéis do bolsonarismo. Nossos repórteres se deparam com o avanço de uma ideologia empreendedora e individualista, que vê nos modos de vida tradicionais um motivo de vergonha. E refletem sobre os limites legais da transformação de terras indígenas em fazendas.
No rastro das frutas de exportação

No rastro das frutas de exportação

A Europa é o maior mercado consumidor das frutas brasileiras. Pelo menos, até agora. Isso pode mudar a partir da recente conquista de um mercado gigantesco para o melão brasileiro: a China. O setor vem crescendo desde 2016, mas os melhores resultados de exportação vieram nos dois primeiros anos de pandemia, durante o governo de Jair Bolsonaro. Em 2021, a fruticultura de exportação comemorou faturamento recorde de US$ 1 bilhão. A produção de frutas se tornou um mercado estratégico para o agronegócio exportador. Só que essa exploração tem um custo alto: a qualidade de vida das comunidades e a preservação dos recursos hídricos e culturais dos territórios.
Cuidado ou exploração: Quem cozinha no natal?

Cuidado ou exploração: Quem cozinha no natal?

Funções de cuidado são majoritariamente feitas por meninas e mulheres ao redor do mundo. Mal pago ou não remunerado, o trabalho de invisível provê as condições materiais e emocionais necessárias para que as engrenagens do capitalismo continuem funcionando. Nesse episódio do Prato Cheio, te convidamos a repensar as relações sociais a partir da divisão sexual do trabalho.
Agrotóxicos: doença e perseguição

Agrotóxicos: doença e perseguição

Já parou pra pensar no que tem de agrotóxico nos alimentos que você compra? É difícil saber, já que a Anvisa está há três anos sem divulgar os resultados das suas análises. E se está ruim para quem come, imagina para quem planta.
Tirar o leite das crianças, pode?

Tirar o leite das crianças, pode?

O Brasil tem mais programas de distribuição de leite que vendedoras da Natura. Alguns deles estão há anos em execução e nunca passaram por avaliação. Maquiadas de política pública, medidas assistencialistas chegam e vão ficando. Parece que tirar o leite das crianças se tornou impraticável. Mas será que há motivos concretos de saúde pública para isso ou trata-se apenas de uma ideia construída pela indústria para ser inquebrável?