
É impossível comer um só
No último episódio da série, contamos como um corpo crescente de pesquisas tem mostrado uma relação entre ultraprocessados e problemas de saúde mental

Cimento, açúcar e aditivos
Se os ultraprocessados são engenharias, os aditivos são o cimento. Os conduítes. Os fios elétricos. E, principalmente, são a massa corrida e as tintas. No terceiro episódio da série “A máquina de criar problemas”, nossa equipe vai até a cozinha tentar entender o funcionamento dos aditivos.

Vale por um bifinho?
Ninguém melhor do que o Danoninho soube usar a ciência para uma construção de marketing que dura décadas. O reducionismo nutricional segue a fazer desse ultraprocessado clássico um sinônimo de comida “saudável” para crianças (e bebês). No segundo episódio da série “A máquina de criar problemas”, investigamos o histórico deste produto, e a maneira como os micronutrientes são usados como uma ferramenta de publicidade para encobrir os problemas dos ultraprocessados.

Ultraprocessados, uma relação tóxica
Nossa equipe mostra como uma teoria cunhada no Brasil venceu as fronteiras da ciência e se estabeleceu como um dos grandes acontecimentos do século 21 na comunidade acadêmica. Hoje, a tarefa de defender os ultraprocessados se parece cada vez mais um exercício de negacionismo.

A cidade das marcas
Metrô Coca-Cola, uma epidemia de Oxxo e parques convertidos em smart places para publicidade: a Cidade das Marcas tá ON. Este episódio analisa os problemas criados pelo avanço de corporações sobre o espaço urbano e discute quais os limites do processo de mercantilização da cidade

A invenção do futuro (e agora, Lula?)
O século 21 pertence ao planeta ou ao mercado financeiro? O último episódio da série retorna às perguntas iniciais dos nossos repórteres sobre o avanço do agronegócio em terras indígenas.

A invenção do indivíduo (a fé e o conformismo no reino de agrus)
Obrigadas a contemplar as miragens do progresso, algumas lideranças indígenas se veem atraídas pelo canto do agro. O terceiro episódio da série “O feroz e o encantado” analisa como o bolsonarismo se aproveitou da ideologia do progresso para semear sonhos de riqueza entre os A'uwe (Xavante).

A invenção da pobreza (de como nascem os problemas)
Os povos indígenas são pobres? Ou pobre é a régua de quem define os parâmetros de riqueza a partir do olhar dos brancos? Os Manoki são sobreviventes: chegaram a ser dizimados por massacres e doenças. Mas escaparam para retornar à terra original, onde descobriram o conceito de propriedade privada. Hoje, plantam soja enquanto lutam pela demarcação definitiva de suas terras, onde esperam poder voltar a viver de caça, pesca e agricultura tradicional.
