Marketing agressivo, afastamento da cozinha e exploração do trabalho fomentam a popularidade de iFood, Rappi e UberEats
Antes de morar em outra cidade, o pesquisador Alessandro Barnabé Ferreira Santos, 28, mantinha a tradição de sentar-se com a família em São Luís, no Maranhão, e dividir as horas do café, do almoço e do jantar. Mas a vida caminha para a frente, e há hábitos que ficam para trás. Hoje, em São Paulo, concluindo o doutorado em literatura na USP, ele diz que costuma comer as refeições sozinho e tampouco tem a rotina de cozinhar.
Para se alimentar, opta por uma facilidade da vida moderna: aplicativos de entrega. A um clique de distância e na palma da mão, um entregador traz para Alessandro a solução para um problema. Ao fazer o pedido, ele economiza tempo, que usa para resolver as pendências de sua pesquisa, e evita tarefas como lavar a louça. No entanto, admite que, além de frequentemente não ter companhia, recorre ao fast food, ora ou outra.
“Uso e abuso de aplicativos de entrega devido ao meu dia a dia. O tempo que gastaria para preparar minha comida posso usar para outras coisas. Tempo de espera é um tempo de produção perdido”, afirma ele, um dentre milhões de usuários de ferramentas que se tornam populares em um contexto de refeições solitárias e escolhas não exatamente saudáveis.
iFood, Rappi, UberEats são os três apps do gênero com mais downloads tanto na PlayStore, para plataformas com sistema Android (Google), quanto na Appstore, para aparelhos com sistema IOS (Apple). Nas lojas virtuais, cada um deles supera a marca de mais de 1,5 milhão de usuários com o software instalado.
O trio de aplicativos integra um ramo que vem crescendo nos últimos anos no Brasil. Entregas de comida por celular corresponderam a quase um quarto, ou 23%, do total de pedidos do tipo em 2018, segundo levantamento do Instituto Foodservice Brasil (IFB). A cifra representa alta de 9% em relação ao ano anterior e de 14% em relação a 2017.
Foodservice é o setor da economia responsável pela oferta de refeições fora do lar. Trata-se de um mercado em alta, na contramão da crise no país. Em muitas cidades, cozinhas abrem as portas em galpões exclusivamente destinados para atender a pedidos de aplicativos de entrega. Com um cenário de 12,5 milhões de desempregados, muita gente, também, procura esta área para descolar um bico, seja como cozinheiro, seja como entregador.
O iFood é o campeão de downloads de sua categoria na Play e na Appstore. O crescimento do aplicativo impressiona navegantes de primeira viagem. Ele atingiu a marca de 558 mil pedidos diários em março de 2019, com um total de 17,4 milhões de pedidos no mês, segundo informações da empresa StartSe, que oferece serviços de apoio para startups; seis meses antes, em outubro de 2018, recebia 10,8 milhões de pedidos mensais.
Há um ano exato, a companhia do app foi considerada um unicórnio e recebeu o aporte de US$ 500 milhões de fundos de investimento.
Outro unicórnio (modo pelo qual são chamadas startups que adquirem valor de mercado na casa de um US$ 1 bilhão) é o colombiano Rappi. Ele é cotado em US$ 1,4 bilhão, segundo a Cruchbase, empresa de caráter semelhante ao da StartSe. A companhia do aplicativo divulga que já entregou mais de 10 milhões de pedidos em toda a América Latina.
A UberEats, por sua vez, não publica informações sobre uso, mesmo após abrir recentemente o capital na bolsa de valores. O Joio e O Trigo requisitou estes dados à assessoria de imprensa da empresa, mas recebeu resposta negativa. O mesmo, aliás, aconteceu com iFood e Rappi, que, apesar de divulgarem informações em outros canais, declararam que números detalhados não podem ser compartilhados.
Esta reportagem conversou com uma dezena de heavy users destes aplicativos para entender a receita do sucesso. Em geral, as plataformas se aproveitam de mudanças em hábitos alimentares — a solidão e o afastamento da cozinha dão o tom — estimuladas por um marketing agressivo. Isso sem falar, é claro, na exploração da mão de obra dos entregadores.
O estudante de letras da USP Robert Moreira, 20, mora na casa dos tios desde que veio do interior, em São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, para São Paulo cursar o ensino superior. Em casa, ele passa a maior parte do tempo sem companhia. Também tem um ritmo de vida diferente de seus parentes e, por isso, recorre aos aplicativos de entrega aos finais de semana, além de utilizá-los mais de uma vez de segunda a sexta-feira.
“Fico sozinho em casa. Meus tios não costumam deixar comida e não tenho prática na cozinha. Não tenho o hábito, também não gosto muito, sei me virar, sei não passar fome, mas, se for para cozinhar, prefiro usar os aplicativos”, diz.
É o que querem as plataformas: o celular, perto, e a cozinha, longe. Uma situação que até recebe incentivos em dinheiro. Créditos, descontos, promoções de “leve dois e pague um” são regra geral dos apps. Existe ainda a oferta de serviços premium, como o Rappi Prime, para quem compra de quatro a cinco vezes por semana no aplicativo. O marketing agressivo é uma das estratégias destas empresas para arregimentar usuários.
Faça um exercício. Pegue o telefone em mãos e veja quantas notificações, SMSs, mensagens por redes sociais e outros alertas recebe de iFood, Rappi, UberEats e outros aplicativos. Aliás, você pode ser notificado sem ter qualquer uma destas ferramentas instaladas. Além disso, não será uma surpresa se, ao verificar os avisos, a quantidade deles for maior, inclusive, do que o número de refeições que faz por dia.
Faz parte das regras do jogo — a publicidade e a propaganda, principalmente no setor de alimentos, sofrem pouca regulação no Brasil, como já mostramos aqui no Joio. Assim é a vida: as companhias oferecem vantagens aos montes e os consumidores aderem aos montes. Aplicativos de outros serviços recorrem ao mesmo método para reunir, manter e ampliar uma base de usuários ativa. No entanto, há um ditado que diz que tudo tem seu preço; um outro, ainda, afirma que não existe almoço grátis.
Após embarcar em tantas promoções, a produtora de eventos Bruna Brino, 22, assustou-se com o valor da fatura do cartão de crédito. Ela estima que ao menos um quinto do salário ia exclusivamente para o pagamento de pedidos em apps. Há dois meses, ela desinstalou as ferramentas do celular para moderar. “Usava porque era uma facilidade, mas estou tentando diminuir, estava ficando muito caro”, afirma.
Bruna diz que se viu seduzida por sushis, pizzas, hambúrgueres e outras guloseimas com preços mais baixos, acessíveis na palma da mão. Pudera, de acordo com pesquisa do IFB, quase metade do total de Foodservice no Brasil (49%) corresponde à oferta de fast foods, como batata-frita, refrigerante, sanduíches, salgados, frituras, refeições instantâneas… tudo com muita maionese, ketchup e outros itens ultraprocessados.
O Joio questionou os aplicativos de entrega sobre eles induzirem usuários a escolhas alimentares menos saudáveis. Apenas o Rappi respondeu. “Percebemos que as pessoas costumam pedir mais alguns tipos de comida, como hambúrguer e comida japonesa. Ainda assim, é possível encontrar diferentes culinárias na plataforma”, declarou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. iFood e UberEats não se manifestaram.
Sal, gordura e açúcar vendem e vendem bem. Mais baratos e a um clique de distância, então, nem se fala… Isso é algo que a indústria da alimentação entendeu há tempos, conforme mostramos em muitas de nossas investigações. Ela, no entanto, está fazendo escola, e mais empresas encontram o mesmo o mapa da mina de ouro.
Um velho paradoxo
São tempos modernos, mas de dilemas antigos. O paradoxo de Tostines perguntava: vende mais porque está sempre fresco ou está sempre fresco porque vende mais? No momento atual, o equivalente seria o seguinte: as pessoas fazem escolhas alimentares menos saudáveis por causa dos aplicativos ou os aplicativos existem porque as pessoas fazem escolhas alimentares menos saudáveis?
O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, preconiza que uma alimentação mais saudável perpassa por voltar ao fogão. O documento também recomenda que, para isso, é igualmente aconselhável manter bons hábitos de comensalidade. Isso é, dividir os momentos à mesa é tão importante quanto saber cozinhar.
Não é de hoje, porém, que muita gente foge da cozinha, como o diabo, da cruz. Todos os usuários da plataforma com que o Joio conversou são unânimes em admitir que morar sozinho os afasta de preparar as refeições. Cozinhar só para si, além de trabalhoso, não traz o mesmo prazer, eles relatam.
A dificuldade em armazenar alimentos frescos em casa motiva Raquel Lima Cunha, 22, estudante de direito no Mackenzie, preferir o celular ao fogão. “Para fazer minha comida, tinha que sair de casa, ir ao mercado, comprar as coisas e preparar. Na minha cabeça, cozinhava-se para uma semana inteira. Mas, depois, tudo estragava. Então, compensa mais pedir”, diz.
Raquel divide o lar com outras quatro pessoas, todas que saíram da casa dos pais para viver sozinhas. As diferenças no dia a dia de cada uma impossibilitam que dividam o momento do café, almoço ou jantar. “Cada um faz sua refeição sozinho ou na rua. Às vezes, em algum dia do mês, a gente pede uma pizza para comer em companhia”, conta a estudante.
A mesma situação se repete com Alessandro. Ele e os três amigos com que mora costumam passar mais tempo no trabalho do que em casa. Isso impede com que o grupo compartilhe suas refeições. “Não acontece mais como quando era com minha família. Eu venho de um lugar em que havia o costume de se sentar e comer juntos. O que eu estou vivendo hoje é, de certa forma, uma quebra dessa tradição”, afirma.
Perdoe a pressa, esta é a alma dos nossos negócios. A aceleração da percepção do tempo no mundo moderno é um dos responsáveis por cada vez mais refeições solitárias, de acordo com a pesquisadora Maria Elisa de Paula Eduardo Garavello, professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP. Assim, recorre-se ou ao que está pronto ou ao que é entregue. “Há um processo de perda do conhecimento culinário e de perda do saber-fazer que este tipo de comida representa”, ela declara.
Maria Elisa diz que os aplicativos de comida são a extensão de uma mudança nos hábitos alimentares que começa com o surgimento do forno de micro-ondas. “Antes, quando se cozinhava, e a comida estava pronta e quente, todos precisavam estar ali naquele momento. A partir do momento que se passou a aquecer as refeições no micro-ondas, cada um começou esquentar o seu prato e a comer sozinho.”
Este processo de mudança prejudica a comensalidade, segundo a professora da USP. “Em todas as civilizações, desde os coletores que se reuniam em volta da fogueira para comer, a dimensão do comer junto sempre esteve presente. É uma ruína que começou no micro-ondas”, afirma.
A pesquisadora em alimentação Joana Pellerano, professora do Senac, diz que a principal mudança provocada pelos aplicativos é a de retirar obrigações. Por exemplo, planejar o cardápio, comprar ingredientes e preparar a comida eram tarefas que nossos avós, muito provavelmente, não poderiam deixar de ter. Ela fala que hoje “as regras sociais que regem nossos comportamentos, inclusive alimentares, estão bastante enfraquecidas”.
“Toda vez que muda alguma coisa no sistema alimentar muda junto nossa relação com a alimentação. Grandes alterações na produção, na distribuição, no preparo e no consumo de alimentos que reconhecemos como comestíveis impactam as demais vias, já que tudo faz parte de um grande processo interdependente. Isso acontece também a partir da popularização de novas formas de delivery”, afirma Joana.
Cozinhar, é verdade, leva tempo e impõe certas dificuldades. Não existe, porém, uma questão na cozinha que não tenha uma boa resposta, segundo a chef e apresentadora de televisão Rita Lobo. “Mora sozinho e quer comer melhor?”, essa é a pergunta que ela faz no seu último livro Só Para Um (Ed. Senac, 168 páginas). Nele, além de receitas, ensina técnicas sobre aquisição, armazenamento, preparação e conservação da comida.
O objetivo é recuperar um hábito saudável que vem se perdendo. Também podemos induzir: é mostrar que nem tudo se resolve com um celular na palma da mão.
“A questão é a pia cheia de louça? Vamos preparar refeições completas em uma panela só. O drama é o desperdício de alimentos? Você vai aprender a estratégia das sobras planejadas no capítulo dedicado ao reaproveitamento. Falta tempo? O truque é tirar máximo proveito dos congelados. A dificuldade é manter uma dieta balanceada? Vai ter prato-feito, com arroz, feijão e verduras todos os dias, com o mínimo esforço. Bateu preguiça? Tem lista de atalhos para deixar tudo mais prático”, escreve Rita sobre o livro.
Tempos modernos
Os aplicativos argumentam que vendem facilidades, aproximando a oferta da demanda. Mas isso só é possível envolvendo um custo que nem sempre está visível: o do trabalho. Para que milhões de pessoas tenham uma refeição em casa após apertar alguns botões, além dos funcionários do restaurante, um entregador terá de percorrer o mais velozmente possível o trajeto até o destino.
De entrega em entrega, trabalhadores acumulam jornadas que, não raro, chegam a mais de doze horas diárias. Nos horários mais comuns das refeições, eles precisam dar conta de pedidos que surgem cada vez mais rápido, sem contar as avaliações dos usuários — afinal, ninguém gosta de comida que é entregue com problemas.
Os aplicativos adotam duas estratégias para acelerar os os pedidos. 1. Pressionam os entregadores para que sigam as metas de horários estabelecidos, uma vez que eles também recebem uma previsão de tempo, assim como o usuário. 2. Permitem grande adesão de interessados em fazer entregas, autorizando o atendimento com carros, motos, bicicletas, patinetes e até mesmo a pé, o que amplia a oferta do serviço.
Em um cenário de 12,4 milhões de desempregados e 11,9 milhões de pessoas trabalhando informalmente, segundo as últimas medições do IBGE, ser entregador é visto como oportunidade. A remuneração ocorre conforme a produtividade — quanto mais pedidos completa, mais dinheiro recebe — e não é preciso “bater o ponto”, pois só trabalha quem está com app ligado.
Isso permitiu um gerenciamento do tempo que antes do surgimento dessas plataformas digitais não existia. Trata-se de uma nova realidade no mundo trabalho, na qual, inclusive, não há — pelo menos por enquanto — um reconhecimento oficial do vínculo trabalhista entre entregadores e plataformas, segundo a socióloga Ludmila Costhek Abilio, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
“Não é uma questão de liberdade, é uma questão de gerenciamento do tempo. O trabalhador pode organizar o próprio tempo, em vez de tê-lo à mercê de um empregador. Mas, assim, as pessoas não estão trabalhando menos. Isso mudou muito no mundo do trabalho”, ela afirma.
Popularmente, esta nova relação trabalhista, de procura por “bicos” em serviços digitais, está sendo apelidada de ‘uberização do trabalho’, já que o caso mais conhecido é o de motoristas da Uber. Uma das primeiras obras a tratar do assunto foi o livro Uberização: A Nova Onda do Trabalho Precarizado (Ed. Elefante, 320 páginas), do britânico-canadense Tom Slee, com tradução de João Peres, um dos editores e fundadores do Joio.
O tema ainda despontou em documentários como “Gig – A Uberização do Trabalho”, produzido pela ONG Repórter Brasil, com direção de Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Maurício Monteiro Filho. Também foi explorado por diversas reportagens, tal qual o bom texto do jornalista Leandro Machado, na BBC Brasil.
Ludmila explica que as plataformas de entrega de comida, ao mesmo tempo em que ampliam o acesso ao delivery, estão induzindo ao monopólio do setor. Dessa forma, segundo ela, podem forçar a remuneração dos entregadores para baixo. Com mais entregadores na rua, quem já trabalhava com o serviço passa a ter que concorrer com os novos adeptos.
Após 16 anos como motoboy, Márcio Ricardo Dias, 40, já fez de tudo, inclusive trabalhar para aplicativos. Segundo ele, as condições oferecidas por essas plataformas pioraram a situação de quem já tinha o emprego baseado na motocicleta. “UberEats, Rappi e iFood vieram para quebrar nossas pernas. O que importa para eles é fazer o serviço e não importa como vai ser entregue”, ele diz para esta reportagem.
É uma realidade complexa. Ao mesmo tempo que se trabalha mais, há quem consiga usar o serviço para obter oportunidades. Foi assim com Erlon Cristian Bastos, 46, que usou do dinheiro adquirido como entregador da UberEats entre 2014 e 2018 para cursar a faculdade de aviação civil. Hoje, ele é operador aéreo no aeroporto de Lisboa, em Portugal. Mas, para isso, rodava mais de 200 km com até doze horas diárias de serviço.
Pedro “Índio” Cury, 37, faz entregas de bicicleta e diz que consegue se planejar para conseguir uma remuneração que considera adequada. Ele diz que nos últimos meses o aumento de entregadores diminuiu a remuneração. Mas, para contornar isso, afirma que se reuniu com outros ciclistas com o objetivo de tornar a entrega um modelo de trabalho em cooperativa. Trata-se, segundo ele, da primeira iniciativa de logística urbana com bicicletas em São Paulo.
“Nós nos reunimos e montamos uma cooperativa de logística urbana com o aplicativo. Através dessa cooperativa, a gente pretende trabalhar com bike. Os aplicativos fixaram alguns valores, que não são justos nem éticos. Mas, através das cooperativas, a gente procura valorizar o trabalho do ciclista e do entregador”, afirma Índio.
No entanto, a percepção de que o esforço é grande sem uma remuneração justa prevalece. O produtor audiovisual Daniel Fávaro, 30, costumava usar os aplicativos de entrega para pedir as refeições dele e de colegas do trabalho, mas, após ouvir os relatos entregadores, mudou de atitude. “Criei contato com os entregadores e com os restaurantes e parei de terceirizar. Essa forma de entrega sempre me pareceu um pouco desumana”, afirma.
Em julho deste ano, repercutiu a notícia sobre um entregador do Rappi que passou mal enquanto estava em serviço e morreu momentos depois. O fato chamou a atenção para as condições de trabalho nas plataformas. A empresa disse que mudou de conduta para evitar uma nova situação do tipo, mas a resposta à época teve idas e vindas até chegar a um versão menos chocante diante do descompromisso sobre a morte de uma pessoa.
O Joio questionou a empresa, assim como a iFood e a UberEats, sobre o que está fazendo para melhorar a situação dos entregadores. A resposta, por meio da assessoria de imprensa, foi breve. “A Rappi reforça que está sempre buscando melhorias em seu processo de atendimento com o objetivo de oferecer a melhor experiência a todos os seus usuários”, declarou.
O UberEats, por sua vez, diz que “oferece gratuitamente ao entregador parceiro um seguro com cobertura de até R$ 100.000,00 em caso de acidentes pessoais que ocorram durante as suas entregas e reembolso de até R$ 15.000,00 em despesas médicas”. Além disso, afirma oferecer “acesso ao Vale Saúde Sempre, cartão pré-pago que dá desconto em atendimentos médicos e exames laboratoriais”.
Procurada, a iFood não respondeu às solicitações desta reportagem.