Ops, a Nestlé aprontou de novo

Ops, a Nestlé aprontou de novo

Descobertas científicas recentes jogaram luzes sobre os primeiros 1.000 dias de vida, que passaram a ser conhecidos como uma janela de oportunidades fundamental. Nada disso passou despercebido pelas corporações de várias áreas, que chegaram trazendo um caminhão de produtos para explorar medos e ansiedades de uma fase naturalmente delicada para mães e pais.

A fantástica fábrica de carne

A fantástica fábrica de carne

Está cada dia mais difícil defender a pecuária tradicional. O sofrimento dos animais, os impactos ambientais e as doenças contagiosas são um pedregulho no sapato dos produtores de carne. Mas a solução pra isso tudo pode estar surgindo dentro de laboratórios e startups que prometem a mesma carne de sempre, mas sem os problemas de sempre. Será que é isso mesmo?

A gangorra da alimentação escolar | Série alimentação escolar #2

A gangorra da alimentação escolar | Série alimentação escolar #2

O maior programa de combate à fome do país, que fornece alimentação escolar para milhões de pessoas, está ameaçado pela sanha bolsonarista. Essa não é a primeira vez que o programa está em risco e, provavelmente, também não será a última. Afinal, ele tem um orçamento bilionário e sempre chamou a atenção de grandes empresários. Essa é uma história quase centenária, que começa nos mangues de Recife e passa pela Casa Branca, nos Estados Unidos, pelo Palácio do Planalto, pelas terras indígenas e quilombolas.

O vazio no prato das escolas | Série alimentação escolar #1

O vazio no prato das escolas | Série alimentação escolar #1

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma das políticas públicas mais antigas do Brasil. Atende mais de 40 milhões de pessoas. Mas durante a pandemia ele sofreu um baque. De um lado, muita gente ficou sem merenda. Do outro, agricultores familiares viram suas vendas para o programa despencarem. O cenário é de caos: diretrizes do programa ignoradas, direitos violados e o prato vazio na mesa dos estudantes e agricultores que dependem do programa.

O que o Milton Santos diria do iFood?

O que o Milton Santos diria do iFood?

Vinte anos sem Milton Santos. Para mostrar a atualidade absurda do professor de Geografia da USP, um dos maiores pensadores do Brasil em todos os tempos, nada melhor do que confrontar as teorias dele com aquilo que se apresenta como mais moderno. O que ele diria do iFood e de todas as empresas-símbolo da uberização? O Prato Cheio te convida a um diálogo inédito (e nunca ocorrido) entre Milton Santos e o diretor financeiro da empresa que simboliza um modelo precário não apenas de trabalho, mas de vida.

Fritas acompanha?

Fritas acompanha?

O McDonald’s agora quer ser chamado de Méqui e dizer que todo mundo tem uma mequizice. Mas a gente não se engana com essa tentativa de se mostrar coisa nossa. Esse episódio investiga o poder colonial por meio do estômago, partindo da violência da colonização portuguesa, dos ataques a culturas alimentares e chegando aos aplicativos de comida. Muito mais sutil que a pólvora, a rede de fast-food vem no combo da Guerra Fria, operando como uma espécie de embaixada dos valores que os Estados Unidos buscaram levar a cada rincão do planeta.

Corpos em disputa

Corpos em disputa

Este episódio registra o encontro entre dois espaços marcados por dominação e disputas de poder: o corpo e a alimentação.

Casa grande, quartinho de empregada

Casa grande, quartinho de empregada

Arquitetura, alimentação e poder estão em constante diálogo. Esse episódio analisa como a arquitetura acompanhou a transformação da sociedade brasileira ao longo dos últimos dois séculos. Ou melhor, como a casa brasileira se transformou para manter um traço vergonhoso da nossa sociedade. Da senzala ao quartinho de empregada, chegando ao iFood, um percurso histórico e sociológico sobre cozinha, gênero e racismo.

O deserto do caipira

O deserto do caipira

O diálogo entre cultura caipira e monocultura é um bocado tenso. Uma é marcada pelas relações locais e de compadrio. A outra, pela exportação aos quatro cantos do mundo, sempre de olho no maior lucro possível. O avanço dos eucaliptais pelo Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, fornece um exemplo de como o agronegócio pode destroçar aspectos sociais, ambientais e culturais formados ao longo de séculos. Hoje, uma área do tamanho de Pernambuco está coberta por florestas plantadas no Brasil. Seguindo o exemplo do boi e da soja, o eucalipto empreendeu a grande marcha ao oeste.